sábado, abril 29, 2006

O erro de Bush

Ao invadir o Iraque em 2003 de forma abrupta e extemporânea, os EUA comprometeram a estabilidade politica internacional até aos dias de hoje. O pior é que esse erro deixou marcas, denegrindo a imagem dos EUA perante o mundo e comprometendo a segurança do ocidente.
Actualmente vivemos uma situação delicada, de constante ameaça terrorista e ultimamente de ameaça nuclear por parte do Irão. Apesar dos esforços para uma resolução diplomática do problema o Irão recusa-se a desistir do plano nuclear afirmando pela voz do presidente Mahmud Ahmadinejad que o nuclear é um "direito humano".
Ora é certo que a diplomacia tem limites, e na actual situação politica era necessário uma América descomplexada e sem traumas para fazer frente a um problema de enormes dimensões quando comparado com a antiga ameaça Iraquiana. Neste caso as armas não são ficção, o perigo sente-se a milhares quilómetros de distância.
Quando chegar a hora da inevitável intervenção pela força espero que os EUA como comandante das tropas do mundo, não caia novamente no erro de deixar "o prato a meio". Exige-se que a América " devore" por completo a ameaça.


"Existem cinco fatores que permitem que se preveja qual dos oponentes sairá vencedor:
-aquele que sabe quando deve ou não lutar;
-aquele que sabe como adoptar a arte militar apropriada de acordo com a superioridade ou inferioridade de suas forças frente ao inimigo;
-aquele que sabe como manter seus superiores e subordinados unidos de acordo com suas propostas;
-aquele que está bem preparado e enfrenta um inimigo desprevenido;
-aquele que é um general sábio e capaz, em cujas decisões o soberano não interfere."

Sun Tzu: A Arte da Guerra